Era uma vez uma menina que queria atravessar um espelho com a mão.
Dizia a toda a gente que queria faze-lo para poder ver o que havia do outro lado, mas, na verdade, era para não ter de olhar para a sua imagem.
Foi por isso que pensou que talvez pudesse roubar um pedaço de vidro, quando ninguém estivesse a ver, e usá-lo para arrancar o coração do peito.