sexta-feira, 27 de abril de 2012

"Uma anedota:

Um homem está a voar num balão de ar quente e perdeu-se. Desce num campo de milho e grita a uma mulher:
- Pode dizer-me onde estou e para onde me dirijo?
- Claro - diz a mulher- Está a 41 graus, 2 minutos e 14 segundos Norte, 144 graus, 4 minutos e 19 segundos Este; está a uma altitude de 762 metros acima do nível do mar e neste momento está a pairar, mas estava num vector de 334 graus a doze metros por segundo.
- Espantoso! Obrigado! Por acaso tem síndrome de Asperger?
- Tenho! - responde a mulher - Como soube?
- Porque tudo o que disse é verdade, muito mais detalhado do que o que precisava, dito de uma maneira que não me serve absolutamente de nada.
A mulher franze o sobrolho.
- Hum... O senhor é psiquiatra?
- Sou. - diz o homem. - mas como é que soube?
- Não sabe onde está. Não sabe para onde vai. Chegou a este ponto com ar e vento. Classifica as pessoas depois de fazes algumas perguntas, e está precisamente no mesmo sitio onde estava há cinco minutos, mas agora, de alguma forma, a culpa é minha! "


Jacob, No seu mundo de Jodi Picoult

quarta-feira, 18 de abril de 2012

xu

" - «cativar» quer dizer o quê?
- Criar laços
- Criar laços?
- sim, laços - disse a raposa- Ora vê : por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser o único no mundo para mim. (...) "

O ser humano esqueceu-se do verdadeiro significado de cativar, cria laços com milhares de pessoas e todas elas são iguais aos seus olhos. Tu, por outro lado, entraste na minha vida devagarinho, cativaste-me, um pouquinho de cada vez, e agora és tão importante para mim como a raposa para o Principezinho. És tu que me fazes acreditar que ainda existem pessoas especiais.

<3 20

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ninguém ia escolher ser assim. Ninguém ia escolher ser eu se soubesse ser outra pessoa.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

no happy ending

Ninguém tem uma vida perfeita e no fundo todo gostávamos que a vida fosse um filme. Por isso gostamos tanto de os ver, porque, por alguns minutos, eles no permitem fazer de conta que o mundo é perfeito.
Nos filmes, as coisas más só acontecem às pessoas más e as pessoas boas ficam sempre com os finais felizes, mas isso é uma quimera. O mundo real não funciona assim. No mundo real não temos esse tipo de controlo. As coisas más acontecem a toda a gente, até às pessoas boas, e não há finais felizes.
É importante que tomemos consciência disto, caso contrário, torna-se muito fácil acreditar, ilusoriamente, se conseguirmos ganhar dinheiro suficiente ou apaixonar pela pessoa certa, então tudo acabará por acontecer como nos filmes, e acabamos por passar a vida a tentar alcançar esse pedacinho de controlo quando ele não existe. Enganam-se se acham que a felicidade esta relacionada com um mundo perfeito. Conseguimos alcança-la se fomentarmos a paz.